“Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.”
Miguel Torga, in ‘Cântico do Homem’
Resolvemos ilustrar o conceito de Liberdade pelas mãos de António Jorge, e a sua arte de trabalhar o cartão, com esta primeira peça alusiva ao 25 de Abril de 1974, seguida de tantas outras, elaboradas na perfeição até ao mais ínfimo pormenor. Veja algumas das suas peças clicando AQUI.
Hoje é dia de repensar a Liberdade e o que temos andado a fazer com ela nestes últimos anos. Não teremos subvertido o conceito de democracia, perdendo-nos algures no processo?
Seremos realmente livres? Numa sociedade onde o “parecer ser” nos aprisiona em estereótipos e retratos vazios de conteúdo. Onde o discurso não reflecte o comportamento. Onde o “Ser diferente” passou a “carente de essência” e a Estratégia se afirma sobre o Mérito?
Teremos abdicado da Liberdade voluntária e inconscientemente? É chegado o tempo de valores fundamentais.
Ainda vamos a tempo….
A Filha!
Espreite aqui algumas das peças dos nossos amig@s artesãos: